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domingo, 30 de agosto de 2020

11:49

#Resenha - Livro, Flores para Algenor

 

Sinopse:

Aos 32 anos, Charlie trabalha na padaria Donners, ganha 11 dólares por semana e tem 68 de QI. Porém, uma cirurgia revolucionária promete aumentar a sua inteligência, considerada gravemente baixa. O problema? Enxergar o mundo com outros olhos e mente pode trazer sacrifícios para a sua própria realidade. E resta saber se Charlie Gordon está disposto a fazê-los.


Sobre o autor:

Daniel Keyes

Daniel Keyes (9 de Agosto de 1927- 15 de junho de 2014), Brooklyn, New York City. Atualmente mora no Sul da Flórida. Professor e escritor norte-americano de Ficção Científica diplomado em Psicologia, Inglês e Literatura pela Universidade do Brooklyn. Ganhador dos Prêmios Hugo e Nebula em 1959 e 1966 pela publicação do conto e, posteriormente, do livro, "Flowers for Algernon". O ator Cliff Robertson recebeu um Oscar da Academia por sua performance na versão cinematográfica de 1968 (Os dois mundos de Charly). Flores para Algernon foi traduzido em múltiplos idiomas com direito a versão musical em Londres, Washington e na Broadway; foi adaptado para a televisão nos Estados Unidos e Japão e para o teatro na França, Polõnia e Japão. Keyes gravou a versão em audio book do livro. O conjunto de suas obras foi titulado na Alemanha com o Kurd Lasswitz para Melhor Autor Estrangeiro (1986) e com o Locus Award em 1998. Nominado para o Prêmio Edgar (Mystery Writers of America) e como Author Emeritus pela Science Fiction and Fantasy Writers of America em 2000. O autor faleceu devido a uma pneumonia, aos 86 anos, em 2014 (Skoob)


Sobre o livro:

Como já mostrado na sinopse, o livro apesar de ser uma ficção cientifica, o foco dele é o drama e vai mostrando o progresso de Charlie conforme seu QI (quociente de Inteligência) vai crescendo durante o passar do tempo.

É um livro de crescimento pessoal e amadurecimento e muitas descobertas que o próprio personagem vai descobrindo ao longo da narrativa.

O livro tem em média 280 páginas e é narrado em primeira pessoa na forma de relatórios de progresso, ou seja, o personagem escreve em um diário sobre o que fez, pensou e lembrou durante o dia, para os cientistas verem o resultado da cirurgia feita nele. Então é normal nos primeiros escritos dele ter vários erros de ortografia, mas a medida que ele for ficando mais inteligente, os textos ficam mais elaborados e complexos.


Minhas Impressões

Eu tinha uma ideia e expectativa em relação a esse livro e conforme fui lendo essa obra tive um pequeno desapontamento, por não esperar os acontecimentos mostrados. Não costumo pesquisar nada do livro antes de ler, as vezes a melhor experiencia é aquela nua e crua, mas para esse eu vi uma recomendação de um booktuber.

O livro traz muito da inocência de Charlie, que tem uma deficiência intelectual, e como a visão de mundo dele é mais inocente, ele acaba não enxergando maldade nas pessoas a sua volta e os seus traumas são facilmente esquecidos. Eu senti como se ele fosse uma criança emocionalmente, visto que ele não se ofende com certas atitudes e esquece rapidamente que para nós seria constragedoras.

Depois da cirurgia ele passa a aprender, entender e reter conhecimento de forma muito rápida e até sobre humana e com isso tudo aquilo que ele viveu passa a ser visto com outros olhos e aí começa os grandes questionamentos.

Eu amei muito as sacadas que o livro traz e como a “inteligência” se torna ao mesmo tempo algo bom, mas de certa forma algo solitário. Antes ele se sentia amado e cercado de carinho, mas quando as “vendas” saíram de seus olhos ele pode perceber que as pessoas que diziam serem suas amigas, não eram tão boas assim.

Temos momentos bem tristes do passado de Charlie e como ele assiste a esses acontecimentos é como se tivesse se vendo em um filme e, chega em certos pontos que esse novo Charlie, mal reconhece a ele mesmo.

Infelizmente depois da metade do livro eu comecei a me distanciar da leitura, e não estava mais empolgado com o andamento da história, mas vez o outra os relatos me faziam voltar, era como se tivesse em uma montanha-russa de emoções.

De modo geral é um livro diferente, passa uma mensagem boa e tem uma jornada difícil, triste e com muitos altos e baixos.

Quais são os efeitos colaterais dessa cirurgia? Terá que ler para descobrir.

Uma observação: O título do livro é bem curioso, mas ele faz referência a algo que acontece durante a história e quando vocês chagarem lá, vão entender.

Caso queira adquirir esse livro, link clicando na imagem abaixo. Tenham uma ótima leitura.


★★★★

Notas finais:
Obrigado por ler a resenha ate aqui.
Um grande abraço!
Att,
Lucas Aquino

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

13:59

#Resenha - Livro, Uma Vida Pequena



Sinopse:

Candidato ao Prêmio Pulitzer de Literatura de 2016, Uma vida pequena é um dos livros mais surpreendentes, desafiadores, perturbadores e profundamente emocionantes das últimas décadas.

Com o tempo, o relacionamento deles se aprofunda e se anuvia, matizado pelo vício, pelo sucesso e pelo orgulho. No entanto, seu maior desafio, como cada um passa a perceber, é o próprio Jude, um litigante extremamente talentoso na meia-idade, porém, ao mesmo tempo, um homem cada vez mais atormentado, a mente e o corpo marcados pelas cicatrizes de uma infância misteriosa, e assombrado pelo que teme ser um trauma tão intenso que não só não será capaz de superar mas que vai definir sua vida para sempre.

Com uma prosa magnífica e genial, Hanya Yanagihara criou um hino trágico e transcendental do amor fraterno, uma representação magistral da dor física e psicológica, e uma análise da verdade nua e crua que permeia a tirania da memória e os limites da resistência humana. (Skoob)


Hanya Yanagihara

Hanya Yanagihara é uma romancista e escritora de viagens americana de ascendência havaiana



O que é o livro?

O que falar sobre esse livro? Demora um tempo para você digerir toda a história e ela não é uma das fáceis. Com quase 800 paginas, são poucos os momentos felizes que esses personagens desfrutam, principalmente um deles.

A principio você acha que o livro é sobre quatro amigos que se conheceram na faculdade, Jude, um aspirante a direito, JB a artista plástico, Malcolm a arquitetura e Willen a artes cênicas; Que vão ascendendo na vida ao longo dos anos e anos. Temos um pouco da visão de cada um deles e isso eu achei muito bacana, ver as camadas de cada um, porém o livro da mais voz a Willen e principalmente a Jude, o personagem central de toda a trama.

Todos os personagens tem questões mal resolvidas com o passado, cada um sofre por alguma coisa ou situação, que afeta ou não sua vida adulta e isso é abordado no livro conforme as décadas vão passando, então temos relatos da infância até os meados dos 68 anos por aí.

O livro é em terceira pessoa, mas temos algumas descrições em primeira. Narra situações do passado e também do presente. ele é divido por grandes partes e cada uma delas tem relação com algum acontecimento na história, são eles.

"Lispenard Street", "O Pós-Homem", "Vaidades", "O Axioma da Igualdade","Os anos Felizes", "Caro Camarada" e "Lispenard Street"

Uma curiosidade sobre a capa do livro, é que por mais que pareça que é uma expressão de dor e sofrimento, trata-se da face de um homem em pleno orgasmo, uma amostra do trabalho fotográfico de Peter Hujar.


Minhas impressões:

Eu comecei a ler esse livro por indicação, mas a pessoa que me "recomendou" falou que era um livro pesado e dificil de ser digerido, a principio eu quis testar se era tudo isso mesmo e também como forma de pesquisa para uma história que estou desenvolvendo.

Achei muito interessante a desconstrução do homem no livro, pois vivemos sobre preceitos machistas e que o homem não pode ter fragilidade, "homem não chora", "homem não pode abrir seus sentimentos" etc, nesse livro vemos que eles sofrem sim e precisam sim de ajuda, se abrir e conversar sobre seus sentimentos com os amigos, isso pode salvar uma vida.

É um livro de drama, mas o próprio drama é um mistério, que vai sendo revelado aos poucos. Eu tinha minhas suspeitas sobre o passado deles, através de pistas que a autora deixou, mas confesso que me surpreendi com o tanto de acontecimentos ruins que uma pessoa pode ter.

Eu em alguns momento me peguei refletindo sobre como outras pessoas podem estar passando ou já passaram por situações parecidas, eu mesmo já vivenciei algumas delas e sei por experiencia própria que não é fácil ser esquecidas.

Uma coisa que incomoda na leitura é a repetição de situações e acontecimentos no livro, que poderiam facilmente serem removidas sem perder a essência da história, mas defendo a escolha dela, pois vemos um personagem quebrado, traumatizado tentando viver uma vida comum e mesmo ele tendo "superado" seu passado, volta e meia ele acaba fazendo tudo de novo. E isso é algo da vida, quem já teve algum trauma, sabe que é um dia de cada vez, uma hora você está bem, outra você parece pior do que quando começou e isso é abordado no livro de uma maneira bem dura.

No geral é um livro muito descritivo, os detalhes são horríveis de serem imaginados, tem cenas muito pesadas para uma pessoa sensível ler. Não é um livro de autoajuda, se você tiver esperando uma inspiração e meios para sair de uma depressão ou formas de ajudar alguém que esteja vivendo isso, esse livro muito pelo contrario, não da solução para os problemas que cria e isso é muito delicado, beirando a preocupação.

Antes de finalizar a resenha, não poderia deixar de avisar sobre os gatilhos que esse livro tem, afinal seria irresponsabilidade minha não expô-los, pode conter spoilers necessários.

Gatilhos:

  • Pedofilia,
  • Abuso sexual infantil,
  • Exploração sexual,
  • Abuso físico,
  • Relacionamento abusivo,
  • Depressão,
  • Automutilação,
  • Distúrbios alimentares,
  • Ansiedade,
  • Dependência de drogas,
  • Suicido.

Esses são uns de muitos outros que serão abordados no livro, se você é sensível a esse tipo de conteúdo, por favor vá ler outra coisa, pois como eu citei acima, a autora descreve cada um deles no decorrer da história, mas não trás "soluções" de superação, muito pelo contrario, a impressão que dá é que se você passou por isso, a vida não tem mais jeito, o que sabemos que não é bem assim.

Espero que tenham gostado da resenha, recomendo o livro com ressalvas, pelo o exercício da empatia, saber que as pessoas por mais que aparentam estar bem, pode sim ter traumas e estar sofrendo, e precisamos entender a situação delas sem pré julgamentos e a valorizar mais a vida que temos, no mais, o livro é triste.


Até aonde uma pessoa consegue suportar tanto sofrimento? O que acontece quando aquilo que está enterrado começa emergir? Não queira descobrir. ⁣

Quem se interessou pela história e quiser adquirir o livro, só clicar na imagem abaixo e será direcionado para o site da Amazon


Minha nota para o livro é 4/5

★★★★

Obrigado a todos que chegara até aqui, e nos vemos na próxima resenha.

Att,

Lucas Aquino

domingo, 29 de março de 2020

12:55

#Resenha - Filme O Poço


O Poço

O filme O poço é o novo queridinho do catálogo da Netflix e desde o seu lançamento no dia 20/03, já gerou grande repercussão entre youtubers e críticos de cinemas. Hoje vim aqui indicar esse filmão e compartilhar minhas impressões sobre ele.

O Poço já nos começa apresentando um cenário bem perturbador de uma prisão vertical com um buraco retangular no meio, Ela é dividida por níveis, começando no nível zero que é o lugar mais alto, até o nível X (não darei spoiler). A cela tem um número talhado na parede indicando o andar em que a pessoa se encontra e isso é muito importante para o decorrer do filme, além de um lavatório e duas camas opostas uma da outra.

Acompanhamos o filme através do personagem Goreng, um homem que não se sabe muito sobre ele, mas nos é falado no início que ele entrou por opção, diferentemente de outros. Ele acorda desorientado e com muitas perguntas e cabe ao seu colega de cela querer ou não compartilhar as respostas. Porém, no início temos uma das falas mais importantes do filme e que tem diversas interpretações. “Existem três tipos de pessoas. As de cima, as de baixo e as que caem”. Essa frase é dita pelo companheiro dele Trimagasi.

Nos primeiros minutos do filme entendemos para que serve a abertura retangular no centro da cela, ela periodicamente desce com um banquete de comida e fica por até dois minutos em cada andar, porém, um fato interessante é que ela começa no nível zero cheia de fartura, mas conforme ela vai descendo os prisioneiros vão se alimentando da refeição e até chegar aos andares mais baixo acaba não restando bem as migalhas. Literalmente um vai comendo os restos do outro. Há e nem queira saber o que acontece quando uma pessoa fica sem comer por muito tempo.

Só nesse pedaço de filme já podemos tirar muitas lições e conclusões e uma delas é a questão da desigualdade social. Já ouvi em algum lugar o dizer que: Deus deu fartura na terra, com diversidade de frutas, verduras e legumes para alimentar cada alma vivente no mundo, mas o homem por egoísmo monopolizou tudo para si. Isso é abordado no filme de uma maneira muito inteligente, mas não irei dar detalhes para não estragar sua experiencia.

Seja por egoísmo, desigualdade social, experimento do governo ou a representação de Jesus Cristo, é importante ressaltar que o filme deixa em aberto muitas coisas, então não cabe a mim ou você dizer qual é a verdade primordial do filme, já que ela é ambígua.

Minhas impressões:

O filme é uma ficção cientifica diatópica e com elementos do terror gore (ou seja, teremos cenas fortes de canibalismos, membros sendo decepado e muito sangue. Caso você tenha alguma fobia quanto a isso, sugiro não assistir). Já no início a trama te prende de uma maneira surreal, você quer entender tudo o que acontece ali, você sente empatia pelos personagens e medo pelo destino deles.

O diretor Galder Gaztelu-Urrutia deixa claro em uma nota que o final do filme é aberto a interpretações, mas ele sugeriu algumas resoluções muito interessantes que vale a pena conferir.

Uma coisa que fica muito por cima para quem não conhece é a relação do filme com o livro do Dom Quixote, o Youtuber Felipe Barbosa trás uma explicação maravilhosa e bem detalhada sobre isso, depois de verem o filme deem uma passada no vídeo dele. Mas adiantando, temos a figura de Goreing como Dom Quixote e seu companheiro de cela como Sanxupansa e muitos diálogos que eles tem faz referência ao livro, mas se você assim como eu não leu, pode não captar essas nuances.

É um filme perturbador, inteligente e maravilhoso. Recomendo muito para todos aqueles que querem sair de sua zona de conforte e colocar os miolos para pensar e refletir sobre a vida.


Trailer:


O Poço/El Hoyo

Ano: 2019
País: Espanha
Classificação: 18 anos
Duração: 94 min
Direção: Galder Gaztelu-Urrutia
Roteiro: Pedro Rivero, David Desola
Elenco: Zorion Eguileor, Ivan Massagué, Antonia San Juan

Elenco Principal:

Iván Massagué Horta
  Nacionalidade Espanhola
  Nascimento 4 de setembro de 1976
  Idade 43 anos
  Instagram: ivan_massague

Zorion Eguileor
  Nacionalidade: Espanhola
  Nascimento 15 de março de 1946
  Idade 74 anos

Alexandra Masangkay
   
Nacionalidade Espanhola
  Nascimento 15 de abril de 1992
  Idade 27 anos
 Instagram:alexandramasangkay

Antonia San Juan Fernández
  Nacionalidade Espanhola
  Nascimento 22 de março de 1961
  Idade 59 anos
  Instagram:antonia_san_juan

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Recentemente a Netflix Brasil liberou um vídeo explicando detalhes sobre o filme e respondendo perguntas que talvez muitos nem tenham sacado, confira abaixo, mas vou logo avisando contém spoilers:




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Então é isso pessoal, espero que tenham gostado da resenha, se já assistiu ao filme não deixe de comentar o que achou e quem ainda não viu, boa sessão.

Att,

Lucas Aquino

quinta-feira, 26 de março de 2020

19:05

#Resenha - Livro Carrie, a Estranha


Sinopse:
O livro narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente.

Sobre o Autor:
Stephen King era um leitor fanático dos quadrinhos EC's horror comics incluindo Tales from the crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.
De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine em Orono, onde ele escrevia uma coluna intitulada "King's Garbage Truck" para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como "The Mangler" e o romance "Roadwork" (como Richard Bachman).
Até 1972, Stephen King ainda era um professor cujo salário mal dava para sustentar a mulher, Tabitha, e os dois filhos. Nas horas vagas, escrevia histórias de suspense, sempre rejeitadas pelas editoras. Foi então que finalizou mais uma obra. Em seguida, porém, desiludido com o mercado editorial, King arremessou-a pela janela. Foi Tabitha quem o convenceu de recuperar os originais e tentar outra vez. 
Enviado a um editor, o livro foi aceito. Nascia Carrie, a Estranha, obra que lançou Stephen King no cenário literário mundial. (Fonte: https://www.skoob.com.br/autor/41-stephen-king)


Minhas Impressões:
Eu decidi por livre e espontânea vontade, ler todos os livros do tio King ao longo da minha vida, se isso será possível ou não, só o tempo dirá. Resolvi fazer isso em ordem cronológica e o primeiro deles é Carrie a Estranha.
Eu já tinha assistido aos filmes da Carrie de 2002 e o de 2013, mas não me lembrava de quase nada de nenhum das tramas e por conta disso minha leitura foi bem prazerosa. 
O livro é narrado em terceira pessoa, trazendo relatos, entrevistas feitas com alguns sobreviventes, reportagens dos jornalistas e trechos de alguns outros livros fictícios que vão juntos montar a história da Carrie White.
A história narra os acontecimentos escolares que antecedem o baile de formatura ou seja, antes da tragedia que ocorreu e que deixou grandes sequelas para a cidade.
Carrie é uma personagem que sofre muito desde de o nascimento, rejeitada emocionalmente pela mãe, que no decorrer da narrativa podemos perceber o seu extremismo religioso e por conta disso ela é desajeitada socialmente no mundo externo. 
Ainda na infância ela vinha sofrendo bullying dos outros alunos, mas é no ensino médio que as coisas começam a piorar. tem uma cena bem pesada no banheiro feminino que se torna uma bola de neve para todos os eventos posteriores a ele e ao final macabro no fim do livro.
Outro grande ponto do livro é a questão dos poderes da Carrie, que no livro é chamado de TC (telecine, capacidade de mover objetos com o poder da mente). Temos dois pontos de vistas em relação as habilidades, uma é explicada através da ciência e das modificações celulares passados geneticamente pelos pais e o outro ponto é através do próprio demônio, mas esse ultimo não é bem explorado ( uma pena)  
No geral o livro é bem rápido, eu gostei muito da fluidez da leitura e a forma poética que ele descreve muitas coisas, não estou puxando saco, mas achei linda a maneira dele ser extremamente cru e frio em algumas cenas e leve em outras.
As unica críticas que faço em relação a minha leitura é o fato dele não explorar tanto a parte oculta dos poderes de Carrie e a forma que os capítulos foram divididos. Na minha edição só existe três grandes partes.

Nota: 4/5

Quem quiser comprar o livro, só clicar na imagem abaixo e será encaminhado diretamente para o site da Amazon.
                            


   Detalhes do produto:

   Capa comum: 200 páginas
   Editora: Editora Objetiva; Edição: 1 (23 de julho de 2013)
   Idioma: Português
   ISBN-10: 8581050360
   ISBN-13: 978-8581050362
   Autor: Stephen King







Obrigado a todos, 

Att,

Lucas Aquino
18:04

#Resenha - Série Nada Ortodoxa


Nada Ortodoxa

Já ouvi muitas pessoas comentando sobre como seria mais fácil se cada um de nós nascêssemos com um manual da vida, um livro de regras dizendo o que fazer, para onde ir e quando deve acontecer. Parece uma ideia bem tentadora né? Para muitos seria, mas Etsy não é uma garota comum.

Nascida e criada na comunidade judaica de Williamsburg - EUA, Esty percebe desde de cedo que não é igual a todas as garotas, tem sonhos e objetivos diferentes. Enquanto os meninos recebem educação e ensino da Torá (bíblia Judaica), as meninas devem aprender a cozinhar, cuidar da casa e se preparar para serem boas mães, boas esposas e isso pode ser bom para muitas mulheres daquela comunidade, mas Esty quer ser muito mais que isso, ela quer liberdade.

A série é uma produção da Netflix, com quatro episodio de mais ou menos quarenta e três minutos e foi baseado em uma história real, contada no livro “Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots” de Deborah Feldman.

Minha Opinião:

Quando a Netflix lançou o trailer eu confesso que fiquei bem animado para ver essa história, pois, eu sempre gostei bastante de conhecer outras culturas e nos últimos meses eu vinha estudando bastante coisa sobre o judaísmo e seus costumes. 

A série é rica em retratar o dia a dia da comunidade e como eles se comporta diante da sociedade, como evitam certas regalias do mundo comum, como o uso do celular, televisão, internet e outras coias. 

É bem interessante de assistir e confesso que da um certo constrangimento em algumas situações, porque afinal são costumes tão diferentes e reações que você se pergunta se isso é certo ou não. Vale ressaltar que devemos ter respeito sobre a cultura mostrada, afinal são pessoas que pensam completamente diferente de nós.

Esty é o centro de tudo e logo no inicio você já vê ela desesperada para fugir dali o mais rápido possível, mas somente ao longo dos episódios é que você vai entendendo suas reais motivações.

De modo geral e sem dar nenhum spoiler, a série é bem emocionante e mostra todo o crescimento da personagem e como ela vai redescobrindo o "mundo", conhecendo novas pessoas, se apaixonando e quebrando paradigmas que desde de criança fora ensinada. Aos poucos ela vai se permitindo viver essa nova realidade, mas o passado acaba voltando e ela terá que tomar uma decisão difícil.

Como já disse, é uma serie somente com quatro episódios, então da para maratonar em quatro horinhas.

Minha unica critica é em relação aos personagens, não tem quase nenhum desenvolvimento dos coadjuvantes e isso eu entendo que é proposital, já que a jornada e da Esty, mas acho que muitos ali teriam histórias incríveis, pois todos também lutavam pela sua liberdade, seja por religião, orientação sexual, etnia etc.

Se você gosta de conhecer culturas novas e de um bom drama, vai adorar Nada Ortodoxa.


Trailer da Série:





Elenco Principal:

Shira Haas: 
Nacionalidade Israelense
Nascimento 11 de maio de 1995

Jeff Wilbusch:
Nacionalidade Israelense
Nascimento 14 de novembro de 1987

Amit Rahav:
Nacionalidades Britânico, Israelense
Nascimento 9 de agosto de 1995

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Obrigado a todos que chegaram até aqui, deixei suas impressões sobre o que acharam e depois de verem a série comente aqui o que acharam.

Um grande abraço,

Att,

Lucas Aquino

terça-feira, 24 de março de 2020

13:23

Mine Resenha - Caraval


Sinopse:

 Scarlett nunca saiu da pequena ilha onde ela e sua irmã,  Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o  Governador Dragna. Desde criança, Scarlett sonha em  conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a  escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta.  Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele.


Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-los está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece, e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível.

O Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Será que Scarlett saberá jogar? Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada.





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Autora: STEPHANIE GARBER cresceu no  norte da Califórnia, onde foi comparada a Anne  Shirley, Jo March e outros personagens fictícios  com imaginação selvagem e traços teimosos.  Quando ela não está escrevendo, ensina Escrita  Criativa e sonha com sua próxima aventura. Lenda  ainda não lhe enviou um convite para o Caraval. 








Minha humilde opinião:

A história começa nos apresentando a duas irmãs, Scarlet e Donatella e ambas vivem com seu detestável pai em uma remota e sem graça ilha. O Sonho das irmãs consiste em liberdade, anseiam por um dia poderem sair daquela casa e viver uma vida livre das humilhações paternas.
Tudo muda quando Lenda, o dono do maior e mais famosos espetáculos da região, envia três convites para que as irmãs possam ir até lá como convidadas especiais, porém, o que poderia dar errado nessa aventura?
O livro é bem legal na primeira parte e tem uma fluidez magnifica. Os acontecimentos são frenéticos e te fazem querer mais e mais. Isso é muito bom, porem nos últimos momentos do livro eu já não estava mais tão conectado com a história, a autora me perdeu depois de alguns acontecimentos e por mais que seja uma trilogia, sinto que não irei continuar com a série.
Se gosta de um livro de aventura, fantasia e com uma pitada de romance esse é um bom livro.

Nota: 3,9/05

Caso tenha interesse em comprar o livro, só clicar na imagem abaixo e logo será levado para o site da Amazon.



 Detalhes do produto
 Capa comum: 352 páginas
 Editora: Novo Conceito; Edição: 1ª (19 de junho de 2017)
 Idioma: Português